Introdução: Em 2013, o CHIKV surgiu no Hemisfério Ocidental e, desde então, 46 países das Américas relataram transmissão local, com mais de 1,7 milhão de casos suspeitos. Os primeiros casos autóctones no Brasil foram relatados no Amapá e na Bahia, em setembro de 2014. Hoje no Brasil, o maior número de casos de CHIKV ocorre na região nordeste, tendo o sistema de notificação de agravos como ferramenta de controle da doença. A cidade de Itabaiana, Sergipe, e os casos de CHIKV registrados no município são o foco deste estudo Objetivo: Os objetivos deste trabalho os casos de CHIKV que ocorreram em Itabaiana, Sergipe, e comparar estes dados com os de Sergipe, do nordeste e do Brasil, considerando o registro de agravos como ferramenta de controle da doença. Método: Este estudo consistiu de uma pesquisa documental de estudo descritivo com uma abordagem quantitativa. Os dados foram coletados na plataforma TabNet do Ministério da Saúde e na secretaria de Saúde do Município de Itabaiana. Os resultados mostraram que o município de Itabaiana registrou 2 casos em 2019, 28 em 2020 e 171 em 2021 no TabNet, no entanto esses dados divergem dos fornecidos pela Secretaria de Saúde Municipal. Resultados: Em 2021 a incidência da doença, segundo dados da TabNet, e calculada a partir da estimativa populacional do IBGE para 2021, foi de 63,8 para o território nacional, enquanto que na região nordeste aumentou para 156, 3. No Estado de Sergipe a incidência foi de 249,6, maior que o índice regional, enquanto na cidade de Itabaiana foi de 176,6. Os resultados mostram que a incidência de CHIKV no município de Itabaiana é maior que o valor regional, mesmo sendo menor que a incidência no Estado. Conclusão: Estes dados indicam que os órgãos de controle de endemias precisam intensificar seus trabalhos visando a redução da incidência dessa doença na região, inclusive no que tange ao registro de abraços, uma vez que os mesmos mostraram discrepâncias entre o registro local e o nacional.
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